O ministro Emmanoel Pereira, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, agendou esta quarta-feira (04), às 16h, em Brasília, a audiência de conciliação entre os Correios e as federações representantes dos trabalhadores.
A paralização iniciada no dia 19 de setembro, foi considerada na última quinta-feira como abusiva pelo ministro. Em seu despacho, Emmanoel Pereira declarou que “Houve adesão à greve com a negociação ainda não encerrada, o que implica na abusividade”.
A paralisação iniciou-se nas suas bases sindicais antes de ser apresentada a proposta financeira. (Foto do G1)
A Fentect, Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares, a paralisação iniciou-se nas suas bases sindicais antes de ser apresentada a proposta financeira, entre outras cláusulas que estavam sendo discutidas nas negociações.
Após os Correios e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) chegarem a uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o biênio 2017/2018, que contemplava o reajuste de 3% nos salários e benefícios a partir do mês de janeiro de 2018 e manutenção do ACT 2016/2017, as bases sindicais da Findect votaram em assembleias pela rejeição da proposta e decidiram aderir ao movimento, sem uma contraproposta.
Sintect-PI aderiu a greve mesmo após decisão do TST
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) estabeleceu no ultimo dia 26 o primeiro dia de liminar que determinou o efetivo mínimo de 80% dos empregados em cada unidade dos Correios, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil no caso haja descumprimento.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI) garantiu a manutenção da greve mesmo após a decisão.
A direção dos Correios no Piauí, informou que 1.270 dos empregados está trabalhando, o que corresponde a 83% do efetivo.