Aplicativo Salve Maria pode se tornar uma política nacional
O aplicativo Salve Maria é um mecanismo de combate a violência doméstica e feminicídio, que viabiliza o envio de denúncias da população de forma anônima.
O aplicativo Salve Maria, criado pelo Governo do Estado do Piauí, pode ganhar alcance nacional. As deputadas Rejane Dias e Margarete Coelho colocaram em tramitação na câmara um projeto que torna o aplicativo uma política nacional. O projeto tem o objetivo de assegurar a assistência remota das mulheres sob ameaça ou sujeitas a atos flagrantes de violência.
Segundo a deputada Rejane Dias, a ideia é integrar todas as iniciativas de proteção em um só mecanismo de denúncia. “Em todo o Brasil, vamos criar uma rede de proteção, consolidada e conectada com as ações de segurança em cada realidade do Brasil, para reduzir os casos de violência e feminicídio. É um dispositivo que tanto a vítima como qualquer cidadão que tiver conhecimento de algum caso de agressão à mulher deve usar”, pontuou Rejane.
O aplicativo Salve Maria é um mecanismo de combate a violência doméstica e feminicídio, que viabiliza o envio de denúncias da população de forma anônima. As mensagens são enviadas através de um canal seguro e recebidas por um servidor público que dará seguimento para que sejam tomadas as providências cabíveis ao caso.
De acordo com a deputada Margarete Coelho, o Salve Maria é uma ferramenta gratuita, sigilosa e de fácil manuseio. “É uma política que está dando muito certo no Piauí, e tem sido copiada por outros estados. Agora, graças a esse Projeto, pode se transformar em uma política nacional”, disse.
O aplicativo Salve Maria já foi acionado em 27 cidades do Piauí, tendo sido baixado por mais de 8 mil pessoas.
Botão do pânico
Ao acionar o botão do pânico, disponível no aplicativo, o sistema emite um alerta às centrais da polícia de acordo com a localização do (a) denunciante, possibilitando que a viatura policial mais próxima do local possa atender o caso. As demais funções podem ser usadas por qualquer pessoa, sendo possível preencher um formulário simples com dados do agressor, da vítima, endereço e ainda anexar arquivos de áudio, vídeo e imagem. O processo de denúncia é sigiloso nas duas opções.