Carro-forte é perseguido na PI-113 próximo a cidade de Barras
Foi determinado que duas viaturas fizessem a segurança do veículo até a capital do Estado
Na tarde desta terça-feira,20, policiais militares foram acionados após suspeitar que um carro forte - da mesma empresa que teve um veículo explodido na última segunda-feira (19) - estava sendo perseguido por uma caminhonete na rodovia estadual PI-113, entre os municípios de Barras e Cabeceiras.
Foi determinado que duas viaturas fizessem a segurança do veículo até a capital do Estado. / Crédito: Divulgação PM
Segundo informações, o veículo estava em direção à Teresina com origem de Barras e acionou imediatamente uma equipe da Polícia Militar de que fazia ronda em frente a prefeitura de Cabeceiras. O veículo que se suspeitou de perseguição não foi localizado.
Dois carros-fortes foram explodidos na BR-343
Na tarde de segunda-feira (19/02), dois carros-fortes foram explodidos por criminosos na BR-343, entre os municípios de Altos e Campo Maior e o outro roubo aconteceu em Água Branca e levaram aproximadamente R$ 1 milhão e 200 mil, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Ao Rede Piauí de Notícias, o inspetor da PRF, Tony Carlos, na primeira ação foi levado aproximadamente R$ 1,2 milhão. "Foi levado por eles pelo menos R$ 1,2 milhão do carro-forte que vinha de Piripiri a Teresina. Eles estavam bem armados, pois pelas cápsulas, eles usaram armas do Exército. O que temos de relatos são que o armamento era forte, coisa de guerra.", disse o inspetor.
Ainda segundo o inspetor, um veículo que estava à frente do carro-forte da empresa Prosegur, quando de repente começou a atirar contra o veículo de segurança de valores. "Esse carro (carro-forte) foi preparado para esse tipo de assalto. Tanto que a blindagem dele é própria e ele tem um fundo na carroceria. Pelas cápsulas eles estavam com um .30 ou um .50, daí explodiram o confre interno e levaram todo o dinheiro", finaliza o inspetor.
Dois seguranças e um motorista do carro-forte da Prossegur, vítimas das duas explosões a carros-fortes, na BR-343, estão em estado gravíssimo em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em hospital particular de Teresina.
Segundo o delegado do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), informou que até o momento, o segurança baleado com um tiro na cabeça, identificado como Guilherme José do Espírito Santo, está em estado gravissímo e respira através de aparelhos.
No mesmo veículo em que estava Guilherme, outro segurança foi baleado no braço, mas o tiro pegou de raspão e este já está em casa.
No outro veículo,da CET-SEG, que foi explodido em Alto Longá, o segurança está na eminência de perder um dos membros inferiores, e também está internado em uma UTI de um hospital particular da capital
Um segundo segurança que estava no carro-forte da CET-SEG foi baleado no braço, mas passa bem e não corre risco de vida ou amputação.
Polícia Civil acredita que bandidos que assaltaram carros-fortes já estiveram presos
Os assaltos a dois carros-fortes na tarde de ontem, 19, levantou uma suspeita da Polícia Civil de quê os assaltantes já tenham passado pelo sistema criminal do Piauí ou de outros estados. O delegado responsável pela investigação, Emir Maia, declarou que os homens já foram identificados pela corporação. "Esses malfeitores quem agem no nosso estado sãos os mesmo. Não há novidade.", afirmou o delegado.
Os assaltantes podem ter sido presos anteriormente pelo o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) que, inclusive, já entrou em contato com as polícias civil de estados vizinhos ao Piauí, assim como a Polícia Rodoviária Federal que faz a fiscalização nas fronteiras entre os estados.
O delegado adiantou que os assaltantes presos por conta de assaltos à bancos foram libertados pela Justiça há pouco tempo. “Foram presos mais de cem bandidos pela GRECO. A maioria deles estão em liberdade. O indício é de que se trata das mesmas pessoas”, suspeita Maia.
O que chamou atenção é que os dois crimes foram bastante similares e quase simultâneos, podendo inclusive ter participação de pessoas que residem nesses dois locais. “Conversando com o delegado de Água Branca, ele revelou que o local onde o carro foi incendiado era de tão difícil acesso e conhecimento que com certeza houve a participação de malfeitores locais”, finaliza o delegado.