"Churrascão" no Mercado do Peixe combate fake news e atrai centenas de pessoas em Teresina
Quem chega ao mercado, logo se depara com as várias churrasqueiras que estão no local.
Fartura é a palavra para descrever o "churrascão" realizado pelos permissionários do Mercado do Peixe de Teresina. O evento é uma resposta a crise na comercialização de pescados, nascida do receio dos clientes em serem contaminados com a chamada “Doença de Haff/Urina preta” juntamente com a disseminação de notícias falsas sobre o assunto.
Quem chega ao mercado, logo se depara com as várias churrasqueiras que estão no local. O cheiro no ar também é um grande atrativo para quem passa nas proximidades do evento.
De acordo com o diretor do Mercado, Francisco de Macedo, mais de 600 kg de peixe foram disponibilizados pelos permissionários para serem assados e distribuídos para os clientes que visitarem o mercado. A estimativa é de que mais de 500 pessoas tenham visitado o local pela manhã.
"Os clientes se afastaram por conta das fake news, e a venda caiu mais de 80%. Os permissionários se sentiram prejudicados e, para atrair os clientes de volta, a gente está fazendo um churrascão durante o dia todo. Quem tiver em casa, pode vir", conta.
A Secretaria do Estado da Saúde já emitiu nota informativa de não há nenhum caso suspeito nem confirmado da síndrome no Piauí.
O diretor conta que os preços estão com desconto em uma estratégia para potencializar as vendas. "Por exemplo, o quilo da tilápia estava de R$ 18 e agora está R$13, o tambaqui estava de R$15 e agora é R$ 9. Um grande desconto", repassou.
"Para mim está sendo algo inovador, e muito bom porque está incentivando o povo a comprar os peixes", disse Francisco Vitor, que fez questão de ir ao churrasco.