Polícia Por: Redação Rede Piauí Repórter 04 Abr 2019 10:38 Rede Piauí de Notícias

Detento morre após ser levado indevidamente para capinar sítio de agente penitenciário

A secretaria estadual de Justiça determinou abertura de processo administrativo para investigar a morte “misteriosa”.


A secretaria estadual de Justiça determinou abertura de processo administrativo para investigar a morte “misteriosa” de um interno da Unidade de Apoio Prisional, em Altos, distante 37 km de Teresina.  

Sejus

 Detento morre após ser levado indevidamente para capinar sítio de agente penitenciário.

O preso, um idoso, teria morrido ao ir fazer, de forma indevida, um trabalho de capina no sítio de um agente penitenciário responsável por sua custódia. O interno morreu dentro do carro do servidor e, em seguida, foi levado de volta para a Unidade de Apoio Prisional. O caso aconteceu nesta quarta-feira (3). 

O vice-diretor da Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária, Reginaldo Correia, confirmou  a morte, mas ressaltou que as circunstâncias ainda estão sendo apuradas.  

“Vamos apurar se houve infração administrativa. Pode ter havido ou não. Agente, chefes de plantão, todo mundo que estava lá será ouvido para esclarecer como aconteceu esse óbito. A perícia vai definir a causa da morte”, disse Reginaldo. Há suspeitas de que o preso tinha problemas cardíacos.  

A gerência da Unidade de Apoio Prisional não quis se manifestar sobre o assunto. O caso foi denunciado ainda ontem à Polícia Civil e um inquérito foi instaurado a pedido da Sejus. 

O delegado Sebastião Alencar ouviu o agente penintenciário que levou o detento para o trabalho externo. Em depoimento, o servidor disse que o preso " passou mal e morreu", no caminho de volta para a Unidade de Apoio Prisional.

"O agente tirou esse preso na unidade prisional,de forma indevida, e o levou até o sítio. Ontem todos os agentes que estavam lá foram para a Central de Flagrantes. Vamos apurar o que aconteceu do ponto de vista criminal", informou. 

Com informações de Cidade verde.




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