Saúde Por: Redação Rede Piauí Repórter 04 Dez 2018 15:43 Rede Piauí de Notícias

Governo diz que 12 profissionais do Mais Médicos começaram a trabalhar no Piauí

Ao todo, 199 médicos deveriam estar trabalhando no Piauí. O prazo para que os médicos se apresentem termina no próximo dia 14.


Dos 199 médicos brasileiros inscritos no Mais Médicos para atuarem no Piauí, apenas 12 iniciaram as atividades no estado. Os profissionais já começaram os trabalhos nos municípios de Altos, Avelino Lopes e União, cada um com um profissional; Campo Maior, com dois; Cocal, com três; e Pio IX, com quatro. O prazo para que os médicos se apresentem termina no próximo dia 14.

Os dados foram apresentados, nesta segunda-feira (3), pela Coordenação Estadual do programa, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

Além desses, outros 21 médicos validaram as inscrições. Ou seja, o profissional foi ao município, apresentou os documentos, teve a inscrição validada no sistema, mas não iniciou as atividades. De acordo com Idvani Braga, coordenadora do programa, a validação não significa o início das atividades. “O profissional agenda com a equipe municipal quando iniciar, que pode ocorrer até o dia 14 de dezembro”, completa a coordenadora.

Os profissionais validaram as inscrições, sem iniciar ainda os trabalhos, para os municípios de Altos (1), Campo Maior (3), Jaicós (2), Luis Correia (2), Miguel Alves (3), Monsenhor Gil (3), Monte Alegre (1), Nossa Senhora de Nazaré (1), Pedro II (2), Pimenteiras (2) e Prata do Piauí (1).

Pelo edital de contratação de profissionais que vão atuar no Mais Médicos, o Piauí deve receber 199 médicos, para atuar em 100 municípios. Na primeira semana após a publicação dos resultados, apenas 16 municípios tiveram a validação ou início das atividades dos profissionais.

De acordo com Idvani Braga, não haverá negociação de carga horária, que deve obedecer o estabelecido no edital. 

"Alguns médicos ligam dizendo que só podem ir dois ou três dias, por exemplo, e não dão retorno se realmente vão assumir as vagas. No caso de Guaribas, a médica já enviou um email dizendo que não vai assumir a vaga porque passou em um concurso. Essa é a grande preocupação: profissionais, possivelmente, desistindo das vagas porque não querem assumir o contrato de 40h  [32 horas na undiade de saúde e 8 horas de estudo], e isso está no edital. Não justifica", ressalta Ivani Braga. 

A solução para as vagas não preenchidas ficará a cargo do Ministério da Saúde. "Acredito que deverá ser aberto um novo edital emergencial para vagas emergentes. Isso só o Ministério da Saúde vai definir após o dia 14", declarou Idivani Braga. 

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