Laboratório de Leishmaniose do Piauí é referência para o mundo
As primeira cidades do Brasil a registrar o calazar humano urbano foram Teresina e São Luís, no ano de 1981.
O LaLeish - Laboratório de Leishmanioses do Piauí, uma iniciativa que tem parceria da Universidade Federal do Piauí, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella e do Instituto de Doenças do Sertão, é referência em pesquisas em leishmaniose visceral (calazar) e teve o apoio da senadora Regina Sousa (PT-PI), através de emenda parlamentar desde o ano de 2015.
Coordenado pelo professor e Dr Carlos Nery Costa, o Laboratório tem como meta desenvolver a vacina. "A contribuição da senadora tem sido decisiva para o desenvolvimento dos projetos. Os recursos estão sendo aplicados na aquisição de reagentes, equipamentos e bolsas para pessoal técnico de apoio", declara o coordenador em relatório apresentado à senadora.
Complementados com outras fontes de financiamentos, os recursos da emenda parlamentar visbilizaram a defesa de tês teses de mestrado, cinco de doutorado e estão sendo desenvolvidas mais seis teses de mestrado e sete de doutorado. Já são 20 trabalhos científicos publicados e três colaborações internacionais com o Reino Unido, além de convites para participar de diversas comissões e organizações mundiais. " A comunidade científica do Piauí manifesta gratidão à senadora Regina por sua função como promotora da ciência e da Medicina Tropical", ressalta Dr Carlo Nery.
As primeira cidades do Brasil a registrar o calazar humano urbano foram Teresina e São Luís, no ano de 1981, e hoje as ocorrências já são confirmadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Argentina e Uruguai. Os estudos já realizados apontam inclusive a necessidade de modificação da paisagem urbana. "Com as plantas certas, podemos repelir os mosquitos transmissores da doença sem usar repelente químico", observa o pesquisador.
Outra pesquisa interessante e pioneira no mundo que está sendo feita no Piauí é sobre a suplementação nutricional para a recuperação do calazar humano, feita pela aluna Maria Nauside Pessoa da Silva. "É gratificante ver a dimensão do trabalho que está sendo desenvolvido no Piauí. Nossas pesquisas são referência para o mundo e tenho certeza que evoluiremos para a vacina", afirma a senadora Regina Sousa.