Geral Por: Redação Rede Piauí Repórter 24 Abr 2019 09:36 Rede Piauí de Notícias

Laço Branco conclui projeto de reeducação de homens envolvidos em processos pela Lei Maria da Penha

Segundo Macilane Gomes, secretária da SMPM, o Laço Branco é um momento simbólico.


A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) levou, na terça-feira (23), a Campanha do Laço Branco para o encerramento do projeto Reeducar – O Homem no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – que tem como objetivo educar e sensibilizar homens envolvidos em processos pela Lei Maria da Penha.

Laço Branco

 Laço Branco conclui projeto de reeducação de homens envolvidos em processos pela Lei Maria da Penha.

O encerramento foi realizado com a Campanha Laço Branco, cujo objetivo é mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. A iniciativa é realizada pelo Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID) em parceria com a SMPM.

A psicóloga do Nupevid, Cynara Veras, abriu a discussão com os homens. “Vamos finalizar esse módulo chamando vocês para a ação, como uma forma de vocês se comprometerem a enfrentar a violência contra a mulher. É preciso pensar: Qual o meu papel na sociedade? O que eu estou fazendo pelo outro?”, questionou.

Segundo Macilane Gomes, secretária da SMPM, o Laço Branco é um momento simbólico. “O Laço Branco mostra que o homem está comprometido com o fim da violência contra a mulher. Ele vai se manter vigilante com o seu comportamento e o dos demais. Vai observar todas as suas atitudes e respeitar as mulheres com quem convive”, comenta.

Para o assessor jurídico da SMPM, Daniel Sampaio, a mudança está nas pequenas atitudes. “Tudo parte do princípio do respeito. Nós, homens, não estamos ajudando as nossas companheiras porque nós estamos dividindo. Dividir é diferente de ajudar”, enfatizou.

“Cada um de vocês tem um motivo para estar aqui. Temos que buscar a equidade. Temos que trabalhar os nossos olhares a partir do que queremos para a gente. Rever os papeis de homens e mulheres na sociedade, querendo sempre um presente e um futuro igualitário”, reafirmou a gerente de enfrentamento à violência da SMPM, Lidiane Oliveira.




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