Manifestantes contra Reforma da Previdência e em defesa da educação lotam centro de Teresina
O ato, que reúne centenas de pessoas também faz parte do movimento nacional #TsunamiDaEducação em defesa da educação pública.
É realizada na manhã desta terça-feira (13), em Teresina, mais uma mobilização contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro. O ato, que reúne centenas de pessoas também faz parte do movimento nacional #TsunamiDaEducação em defesa da educação pública.
Manifestantes contra Reforma da Previdência e em defesa da educação lotam centro de Teresina.
Os manifestantes realizam o protesto pelas ruas do Centro da capital. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Paulina Almeida, disse que o movimento é importante porque mostra para a sociedade a relevância da luta unificada contra os "desmontes" do governo.
"É importante que a sociedade reconheça a importância da luta unificada pela valorização da educação pública e contra essa reforma da Previdência que tira o direito de aposentadoria digna. A sociedade precisa acordar. Estão encantados pelo canto da sereia, pelo canto do governo federa, pela mídia golpista que coloca que a reforma da previdência é boa. Só com a luta será capaz de rever essa conjuntura adversa, perigosa, que tira a soberania nacional quando vende os recursos naturais, quando vende as estatais. A luta é pela democracia. A sociedade precisa acordar", declara Paulina.
Brenda Marques, do coletivo Afronte, participa do ato e disse que medidas do governo Bolsonaro limitam a liberdade de ensino dos estudantes brasileiros.
"Estamos aqui hoje porque o dia 13, representa o tsunami da educação e hoje é dia de dizer que os cortes na educação não nos representam, nem o projeto Future-se, que faz com que as empresas mandem nas universidades e faz com que a elite brasileira ocupe as universidade. Isso limita nossa liberdade de ensino, a crítica", afirma.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Medeiros, critica a reforma da Previdência e o "desmonte" dos bancos públicos. O sindicalista afirma que o governo federal faz projetos de desestruturação do país.
"Mais de 60% dos nossos bancos estão sendo comprometidos, demissão , fechamento de agência, virando posto de atendimento. O protesto é contra a política de desmonte do Estado brasileiro", disse Odaly.
Fonte: Cidade Verde.