Política Por: Redação Rede Piauí Repórter 07 Jun 2023 15:28 Rede Piauí de Notícias

Ministros de Lula pregam conciliação de interesses do MST e do agro

Paulo Pimenta falou à imprensa antes de discursar e foi indagado sobre qual a estratégia do governo para conciliar as pautas do MST e do agronegócio.


Três ministros do governo Lula (PT) participaram da feira nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na manhã deste domingo (14) e defenderam uma conciliação das pautas do movimento social e do agronegócio.

Estiveram no evento, realizado em São Paulo, os ministro Paulo Pimenta (Secom), Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) e congressistas petistas.

A feira foi aberta na sexta (12) sem a presença de ministros petistas, mas desde o sábado aumentou a presença de representantes da legenda e do governo no evento realizado no parque da Água Branca, na zona oeste da capital paulista.

Paulo Pimenta falou à imprensa antes de discursar e foi indagado sobre qual a estratégia do governo para conciliar as pautas do MST e do agronegócio.

"O governo do presidente Lula é um governo plural, em todas as áreas. O desafio nosso é criar uma síntese, que seja a mediação entre diferentes visões. O Lula é um conciliador, que busca a unidade, e não vai ter nenhuma dificuldade para chegar nesse ponto de equilíbrio ", respondeu Pimenta.

Após discursar no evento, o ministro Marinho disse que "há espaço para o agro e há espaço para a pequena produção e movimentos que trabalham com a terra, como o MST. Não há nenhuma preocupação de nossa parte com essa agenda. O agro vai ter o seu espaço, como está tendo, o Banco do Brasil, as ações de governo, o próprio BNDES trabalhando essas agendas. Mas precisamos cuidar bem do agro e cuidar bem dos movimentos e da pequena produção".

O secretário-geral da Presidência, Márcio Macêdo, reforçou o posicionamento conciliador do governo.

"Não vejo nenhuma contradição entre as pautas. É muito mais disputa política, é muito mais incentivo ao ódio que foi feito no país. Cada um tem um papel na economia do país", afirmou.




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