Motoristas e cobradores de ônibus anunciam paralisação
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (21) em assembleia geral da categoria
Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina irão paralisar suas atividades na próxima segunda-feira (02/10). A razão, de acordo com o presidente do Sindicato dos Transportes Rodoviários (Sintetro), Fernando Feijão é a violência no transporte público coletivo. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (21) em assembleia geral da categoria.
“Não é uma greve, é uma paralisação. Decidimos que o mês de outubro será de luta contra a violência no transporte público. Vamos fazer paralisações sistemáticas em todos os pontos de Teresina. A população não vai ficar sem ônibus por completo. Estamos fazendo como forma de chamar a atenção da população e da prefeitura sobre o número de assaltos a ônibus na capital”, disse, Fernando Feijão.
Fernando ainda argumentou que as paralisações serão de uma a duas horas e que os ônibus irão ficar parados somente na região em que estão circulando, por exemplo, quando for na avenida Frei Serafim os coletivos paralisados serão os da zona Leste e que vão para a Frei serafim. As paralisações não irão durar o dia todo.
DADOS DE ASSALTOS EM ÔNIBUS
O presidente declarou também que até o presente momento em 2017 (de 01 de janeiro a 21 de setembro) foram registrados 56 assaltos em somente três das 11 empresas de ônibus na capital. “É um número bastante elevado. Desses registros 33 são apenas na zona Sul e a população é a maior afetada”, falou.
BOTÃO DO PÂNICO
Fernando pontuou que um das principais razões da medida é a implementação do botão do pânico. De acordo com ele, nenhum ônibus teve a implantação do botão que foi prometido no ano passado: “Desde setembro do ano passado que estamos esperando e a população continua se afastando do transporte público.”
No final de 2016, o SETUT informou que em janeiro deste ano 40% dos ônibus contariam com o botão do pânico e que as empresas destinariam R$ 2 milhões em câmeras e monitoramento dos transportes para proporcionar mais segurança aos passageiros. O que não aconteceu.
Com informações da Redação RPiauí