Geral Por: Redação Rede Piauí Repórter 28 Set 2017 15:33 Rede Piauí de Notícias

OAB-PI discute prevenção ao suicídio com Jornalistas

O evento destacou o impacto que a cobertura midiática pode ter nos suicídios


A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, recebeu comunicadores, assessores de imprensa, relações públicas e alunos de comunicação na manhã de hoje (28/09) para falar sobre a abordagem do suicídio pela imprensa como importante instrumento de prevenção. O evento referente ao “Setembro Amarelo” foi preparado pelo Núcleo de Prevenção ao Suicídio da Comissão de Promoção da Cidadania (CPC) no auditório da Escola Superior de Advocacia do Piauí (ESA-Piauí).

A mesa de abertura das atividades foi composta pela presidente da CPC, Nailma Freitas, e pelo presidente do Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região (CRP-21), Eduardo Moita. “A OAB não poderia ser indiferente a esta temática tão séria na nossa sociedade e por isso tem promovido atividades relacionadas à prevenção desde o ano passado. Como casa da cidadania, a OAB vai além da defesa das prerrogativas da classe”, falou Nailma Freitas.

O evento destacou o impacto que a cobertura midiática pode ter nos suicídiosO evento destacou o impacto que a cobertura midiática pode ter nos suicídios Foto:Reprodução/oitomeia

“A imprensa é, por vezes, a primeira a chegar com informação às pessoas. No entanto, existe ainda uma dificuldade constante em se tratando de temas como a morte, resultando no silêncio, que não é o ideal. Agradecemos a OAB pela parceria constante em atividades importantes como esta para a sociedade”, declarou Eduardo Moita, presidente do CRP21.

A solenidade foi pronunciada pelo psicólogo Carlos Henrique de Aragão Neto, que destacou o impacto que a abordagem da mídia pode ter nos suicídios, mostrando fontes de informações sérias, como tratar suicídios tanto em condições gerais quanto especificas, e indicou os perigos a serem evitados nas matérias sobre suicídios.

“De fato, existe um efeito de contágio quando a notícia é sensacionalista ou inadequada, isso pode impactar negativamente pessoas vulneráveis. No entanto, é fundamental que a imprensa não silencie. Se criou este tabu ao longo do tempo, inclusive dentro dos meios de comunicação e na academia, mas não é verdade que nós não possamos falar sobre este fenômeno. Tanto é que estamos aqui para tratar de manuais voltados para estes profissionais e desenvolvidos por instituições sérias, como a Associação Brasileira de Psiquiatria, Organização Mundial de Saúde, Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio”, defendeu Carlos Henrique Aragão.

Depois da capacitação recebida, os profissionais e estudantes foram levados ao café da manhã que propiciou também a discussão de ideias sobre o debate. Estava presente no evento a secretária geral adjunto da OAB-PI, Élida Franklin, e da presidente Késia Mesquita do Centro Débora Mesquita (CDM), ONG parceira no evento.

Com informações da Redação RPiauí

 




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