Piauí apresentou maior elevação em remuneração média do país
Os trabalhadores formais analfabetos são os que têm menor média de remuneração
Estudo publicado pelo Ministério do Trabalho no último mês de outubro mostra que a remuneração média dos trabalhadores do Estado do Piauí deve a maior elevação do país no ano de 2016. A pesquisa completa integra o RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), um cadastro administrativo que demonstra índices mais específicos do que o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Neste caso, a elevação no salário médio mensal no Piauí subiu de R$ 2.223,90 em 2015 para R$ 2.319,33. A alta é de 4,29%.
No demonstrativo por gênero, os homens tiveram um aumento maior na remuneração média no ano de 2016 passando de R$ 2.302,74 para R$ 2.415,44, estabelecendo um crescimento de 4,89%. A pesquisa mostra que ainda existe uma diferença na remuneração entre os entes do sexo feminino e masculino; no período o salto no salário médio das mulheres piauienses saiu de R$ 2.129,41 para R$ 2.208,24. Uma alta de 3,70%.
Os estabelecimentos com mil ou mais funcionários vinculados tiveram uma média de remuneração maior: R$ 3.344,97 (+5,34%); enquanto aqueles com até quatro vínculos empregatícios tem menor média: R$ 1.194,67, apesar de terem também apresentado alta na ordem 4,39%, o que resulta em aproximadamente R$ 50 a mais nos proventos desses trabalhadores por mês.
Trabalhadores de nível superior ganham em média R$ 3 mil a mais
O indicativo do Ministério do Trabalho também indica que os trabalhadores formais com curso superior completo são os que tem a maior remuneração média no Piauí, chegando a R$ 4.211,38. Neste caso, existe uma discrepância com a média de proventos dos demais entes, de forma que os trabalhadores com superior incompleto apresentam a segunda maior média mensal de remuneração no Estado, chegando a R$ 2.024,29. Uma diferença superior a R$ 2 mil.
Os trabalhadores formais analfabetos são os que têm menor média de remuneração mensal no Piauí, atingindo R$ 1.177,59; consolidando uma queda de 0,97% nos proventos de um ano para o outro.
Com tais indicativos é possível dizer que os trabalhadores com formação superior recebem, em média, R$ 3.034 a mais do que os entes sem qualquer formação educacional.