Polícia Por: Pedro H. Santiago Repórter 04 Jan 2018 08:10 Rede Piauí de Notícias

Policial do 5° BP se defende por redes sociais e ataca jornalistas

Eriberto Pereira participou de ocorrência onde um pintor foi baleado


O policial militar Eriberto Pereira, lotado no 5° Batalhão da Polícia Militar que participou da ocorrência em que um pintor foi baleado, está usando as redes sociais para se defender das acusações.

5o Batalhão de Polícia Militar
5o Batalhão de Polícia Militar. (Foto: Globo.com).


Segundo Eriberto, o pintor, identificado como Gustavo de Oliveira, tentou assaltar o posto de gasolina onde teve início a confusão. O vigilante do posto reagiu e o pintor havia arrancado com o veiculo, passando por cima de uma bomba de combustível. 


Ainda no relato do policial, Gustavo teria apontado uma arma em direção à viatura, com isso houve a necessidade de atirar para se proteger. “No acompanhamento, ele apontou uma arma para viatura, foi quando houve a reação e o consequente revide. Na hora, todos os procedimentos médicos foram dados a ele. Comuniquei de imediato ao coordenador do Copom e ao CPU do 5º BPM. Inclusive, fui pessoalmente ao QCG, logo após deixá-lo no HUT”, diz na mensagem que circula nas redes sociais.


E a defesa por parte do policial segue afirmando que não forjou ter colocado a arma para incriminar o pintor. A grande preocupação era a integridade física de Gustavo. “Ele diz que a arma foi plantada sendo que algumas pessoas estavam lá na hora da abordagem e viram quando eu encontrei a arma de brinquedo dentro do carro dele. Me preocupei mais foi com a integridade do abordado”, argumenta Eriberto.


Por fim, o policial criticar jornalistas que estão publicando as informações de que os policiais estavam encapuzados não é procedentes, acrescido de um palavrão.“ A reportagem está totalmente equivocada e distorcida. Falou um monte de m* infundada”.

O CASO


Os policiais militares Eriberto Pereira, José Ribamar Olimpio Neto e Alisson Francisco Silva Sampaio, teriam atirado depois de rendido, o pintor Gustavo de Oliveira, que é pai de uma criança de um ano.


O caso aconteceu no dia 20, de dezembro e foi mantido em sigilo.


ARMA COLOCADA PARA FORJAR


Segundo denúncias, uma arma de brinquedo teria sido colocada no veículo do pintor. Um frentista prestou depoimento no 12° DP e disse que Gustavo estaria desarmado, e que em momento algum ele teria tido intenção de assaltar o posto de gasolina como foi alegado na Central de Flagrantes pelos PMs.




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