Política Fiscal mantém investimentos em obras e folha de pagamento
Para o Governador é preciso tomar de exemplo, estados como o Rio de Janeiro para não entrar em colapso
O Governo do Estado teve uma grande missão em 2017. Manter o equilíbrio financeiro para garantir o pagamento da folha em dias, sem que aumentasse o desemprego e frear o crescimento da economia do estado. Mesmo com a crise financeira que assola o país, o Piauí se destacou no cenário nacional por ser um dos poucos estados que manteve o equilíbrio fiscal e gerou receitas.
Para isso, o governo cortou gastos, aumentou a arrecadação, tirou o estado do Serviço Auxiliar para Transferência Voluntárias, uma especialização de SERASA dos governos estaduais, além de manter o recadastramento dos servidores e estipulou um novo regime fiscal
Só em redução de gastos, o Governo Estadual, lançou um decreto que prevê uma redução mínima de 10% nas despesas essenciais (energia, água, telefone, locação de veículos, terceirizados, combustível e manutenção de bens móveis), 20% nas despesas contratuais obrigatórias (passagens) , 25% nas despesas contratuais discricionárias e 30% nas despesas não contratuais discricionárias (diárias e suprimentos de fundos).
Para o Governador Wellington Dias, a ideia é não seguir os exemplos de grandes estados do Brasil que entraram em colapso. "A prioridade é evitar o colapso que atingiu o Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, causando prejuízo, principalmente, para os servidores públicos, que tiveram seus salários atrasados", lembra o Governador Wellington Dias.
O trabalho do governo no estado teve o menos índice de endividamento na história. A dívida que já alcançou os 85%, hoje é de 45%.
O Piauí possui operações crédito em grandes bancos brasileiros como Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica, além do Banco Mundial.
Para o secretário de Administração, não é fácil um estado possuir um equilíbrio financeiro como atualmente pessoa o estado.“Não é fácil você ficar equilibrado pelo menos numa situação de normalidade administrativa. Por isso que a gente sempre pede a compreensão de toda a sociedade para fazer a pactuação e evitar o colapso”, declara o secretário de Administração, Franzé Silva.