Presidente da Eletrobras é agredido em audiência
Manifestantes contrários à venda da estatal invadiram a audiência
Um reunião que tratava da venda da Eletrobras Distruição Piauí envolvendo a diretoria da estatal, representantes do BNDES, do Consórcio Mais Energia B. e do Ministério de Minas e Energia, acabou com um princípio de confusão.
Manifestantes dos movimentos Sem Terra, atingidos por Barragens e Sindicato dos Urbanitários ocuparam parte da rua Rui Barbosa, no centro de Teresina, na tentativa de evitar a realização da audiência pública, que foi realizada na sede da Convenção dos Dirigentes Lojistas (CDL).
Crédito: Cidade Verde
Apesar das dificuldades, a reunião foi realizada depois que a Polícia Militar auxilou na segurança dos representantes. Mas ainda assim o presidente da Eletrobras-PI, Arquelau Siqueira Amorim Júnior, foi ferido na cabeça por um estofado de cadeira jogado por um manifestante. A partir desta audiência realizada hoje, outras audiências serão realizadas.
O BNDES informou que a audiência foi realizada, apesar das dificuldades colocadas por um grupo de manifestantes agressivos, e em grande parte graças à ajuda importante da Polícia Militar. Todos os ritos legais para realização da audiência foram cumpridos. Com essa, agora são 5 as audiências realizadas.
Apenas os representantes do BNDES e da Eletrobras se manifestaram. Alguns manifestantes tentaram invadir o bloqueio dos policiais logo ao fim da reunião, que terminou por volta das 15 horas. Ainda assim, algumas pessoas
Segundo o sindicato, a audiência é ilegal
Para o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Cláudio Fontenele, a reunião é ilegal e não deveria acontecer. "A audiência é ilegal. O governo quer privatizar para ganhar dinheiro em cima disso e quem sofre é o contribuinte, que ganha pouco e paga muitos impostsos. Não é justo. É ilegal.", declarou o presidente.
Um funcionário da Eletrobras identificado também foi ferido na cabeça, que segundo segundo ele, um policial teria o agredido com um cacetete. A Polícia Militar deteu alguns servidores que estavam se manifestando.
Crédito: Cidade Verde