Saúde Por: Redação Rede Piauí Repórter 18 Mar 2019 11:34 Rede Piauí de Notícias

Teresina apresenta médio risco de infestação pelo Aedes aegypti

Houve aumento do número de criadouros do mosquito em 103 bairros da capital.


A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está em alerta em relação à infestação do Aedes aegypti em Teresina, classificada como de médio risco por ter atingido média de índice de 2,4. De acordo com o segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, realizado entre os dias 25 de fevereiro e 01 março, houve aumento do número de criadouros do mosquito em 103 bairros da capital.

Cerca de 14 mil imóveis foram vistoriados por agentes de combate a endemias da Gerência de Zoonoses da FMS, para realizar o LIRAa. Os bairros que apresentaram maior índice de infestação do mosquito foram Santa Maria da Codipi, Chapadinha, Parque Brasil, Alegre, Santa Rosa, Areias, Distrito Industrial, Santa Cruz, Saci, Triunfo, Parque Piauí, São Lourenço, Parque Sul e Santo Antônio.

Segundo Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS, os bairros tinham baixo risco de infestação em pesquisa realizada em janeiro. “No primeiro LIRAa feito em janeiro de 2019, os bairros de Teresina tinham baixo risco de infestação do Aedes aegypti, com índice menor do que 1. Agora, 63% dos bairros estão com índice entre 1 e 3,9 e cerca de 18% com índice maior do que 4. Diante disso, a FMS chama a atenção da população, para que não fique criando mosquito”, afirmou a diretora. 

Amariles Borba alerta ainda que os meses mais críticos, considerados como período de risco na cidade, são de fevereiro a junho. “O período chuvoso associado à falta de cuidados domésticos contribuem para o aumento de criadouros apontado no Levantamento. Em Teresina, por conta das condições climáticas, o mosquito evolui de ovo para mosquito adulto em cinco dias, situação que difere de vários locais do Brasil em que o ciclo de criação do mosquito é de dez dias”, explicou

O levantamento apontou também que a maioria dos focos do mosquito foram encontrados em armazenamentos de água para consumo humano, em depósitos a nível do solo (barril, tina, tonel, depósito de barro, tanque, poço e cisterna), bem como em lixo passível de remoção, que são recipientes de plástico, garrafas, pneus e latas.

foco de aedes aegyptiTeresina apresenta médio risco de infestação pelo Aedes aegypti. (Reprodução/Rádio Bandeirantes)

Dicas para evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti:

- Vire todas as garrafas com a boca para baixo e evite que acumule água dentro delas

- Não deixe água acumulada sobre a laje

- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada

- Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água

- Mantenha a caixa d'água bem fechada. Coloque também uma tela no ladrão da caixa d'água

- Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas

- Lave por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa

- Troque a água de vasos e de plantas aquáticas e lave-os com água e sabão uma vez por semana

- Coloque no lixo todo objeto utilizado que possa acumular água

- Encha de areia os pratos das plantas ou lave-os semanalmente

- Lave semanalmente por dentro os tanques utilizados para guardar água

- Feche bem o saco de lixo e deixe-os fora do alcance de animais

- Lave semanalmente o recipiente de água dos climatizadores




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