Usina fotovoltaica será inaugurada no Piauí
O Parque Solar Nova Olinda, localizado em Ribeira do Piauí, da empresa Enel Green Power Brasil será lançado dentro de 45 dias
O índice de raios solares recebidos pelo estado do Piauí é alto e permanente no decorrer de todo ano, fato esse que favorece a geração de energia solar fotovoltaica, cuja produção ocorre através da transformação da luz do solar em eletricidade.
“O estado tem que atrair indústrias pra aumentar o seu consumo. O maior consumidor do Piauí é doméstico. Nós temos que fazer com que o maior consumidor seja o industrial. Se a indústria consome mais energia, significa que ela ta produzindo mais. Isso significa dizer que é mais geração de empregos, ICMS e mais geração de renda”, declara o secretário estadual de Mineração Luís Coelho.
O Parque Solar Nova Olinda, localizado em Ribeira do Piauí, da empresa Enel Green Power Brasil será lançado dentro de 45 dias e terá uma capacidade de 210 mw (megawatts), e juntamente com a Usina Sertão I / Sobral I, da GPG/Gransolar, de produção de 60mw, irão exceder, quando iniciar o funcionamento, a capacidade da atual maior usina do Brasil, A Usina de Boa Esperança, que gera 240mw e desta forma se transformando na maior da América Latina.
Toda a produção dessas usinas será compartilhada para a Subestação de São João Foto:Pé de figueira
Toda a produção dessas usinas será compartilhada para a Subestação de São João, colocada no sistema nacional e de lá distribuída para todo o território nacional, pois o Piauí já produz energia suficiente paro o seu próprio consumo, distribuindo assim o excesso.
A micro e mini produção fotovoltaica acontece quando casas e comércios produzem sua própria fonte de energia, e aqui no estado já são inscrito mais de 1200 estabelecimentos e residências que podem se suprir com essa energia limpa e renovável. Ha também as fazendas solares que produzem em alta escala, onde já existem exemplos dessas nas regiões de João Costa e São João do Piauí.
O grande proveito dessa produção se dá devido ser limpa e que pode substituir, no decorrer do tempo, o desperdício de água na energia hidráulica, ficando dessa forma ela, para atender as necessidades do ser humano de consumo próprio e geração de alimentos. A produção dessa energia pode encontrar prejuízos na grande área que é utilizada para sua produção e no elevado custo das placas no começo do seu surgimento, mas a passos largos ela já esta chegando perto dos resultados das energias eólicas e hidráulicas.
*Com informações de RPiauí