Governo trata de implementação de novas políticas públicas com movimentos sociais
Foi abordado ainda a participação popular, educacional, saúde, habitação popular e de direitos humanos, trabalhistas e sociais.
O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta sexta-feira (4), no Palácio de Karnak, com representantes de diversas entidades que compõem a articulação da Frente Brasil Popular Piauí. Na ocasião, discutiram a implementação de novas políticas públicas de participação popular, educacional, saúde, habitação popular e de direitos humanos, trabalhistas e sociais.
Governo trata de implementação de novas políticas públicas com movimentos sociais.
Duas cartas contendo sugestões foram entregues ao governador. “Uma das principais reivindicações é o fortalecimento da participação popular no governo. Eu concordo que há a necessidade e enviarei para a Assembleia Legislativa, ainda neste semestre, a proposta de um projeto de lei que implemente a Política Estadual de Participação Social”, afirmou Wellington.
Segundo o coordenador da Frente Brasil Popular Piauí, Marcelino Fonteles, o objetivo é ampliar a participação dos diversos movimentos no sentido de criar mesas permanentes de negociação e estreitar o diálogo com o Governo do Estado. “Queremos participar mais para que possamos ajudar o governo a adotar políticas públicas mais aderentes com os anseios da população”, disse Fonteles.
A Frente Brasil Popular ainda coloca como pontos principais a ampliação da educação democrática e cidadã, estendendo os cursos superiores públicos gratuitos a todos os municípios e enfrentando o analfabetismo com perspicácia; o respeito e proteção aos direitos humanos, trabalhistas e sociais dos trabalhadores, realizando diálogos com o movimento sindical com mais frequência; o fortalecimento do Sistema Único de Saúde; a elaboração de uma Política Estadual de Habitação Popular; a constituição de um setor especializado na área de informática e combate às fake news.
O governador também se reuniu com representantes dos movimentos sociais MST, MPA, MAB, CPT, Cáritas, Fetag, FAF PI, Obra Kolping e CEBs. Trataram sobre políticas públicas para a agricultura familiar, quilombola e agroecológica. Os movimentos propuseram a efetivação da Lei Estadual que trata da regularização da propriedade da terra.