Brasil Por: Redação Rede Piauí Repórter 20 Nov 2018 15:24 Rede Piauí de Notícias

Homem é condenado por matar e concretar própria mãe em armário

Segundo a denúncia do Ministério Público, questões econômicas teriam motivado o crime, como um seguro de R$ 400 mil em nome da idosa.


O publicitário Ricardo Jardim, de 59 anos, acusado de matar e concretar em um armário a própria mãe, Vilma Jardim, de 74 anos, foi condenado na última segunda-feira (19), a 28 anos de prisão em regime fechado.

A sentença judicial foi expedida por volta das 20h de ontem pela juíza Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro. A sessão ocorreu na 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre (RS). Ricardo Jardim foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel, além de ocultação de cadáver e posse de arma no interior da residência.

No dia 29 de maio de 2015, o publicitário Ricardo Jardim foi preso com uma arma e um passaporte em Porto Alegre. Na época, Jardim era suspeito de ter assassinado a própria mãe e concretado o corpo dentro de um armário no apartamento onde morava na capital gaúcha. A polícia acredita que Ricardo pretendia fugir para o exterior. O crime teria ocorrido algumas semanas antes de sua prisão.

Julgamento

O julgamento teve início às 10h da manhã e contou com o depoimento da médica legista Liliane Borges. Ela detalhou ao júri as 13 perfurações que a vítima teve nas áreas do pescoço e da cabeça. "Pelo estado do corpo, ela havia sido morta há, no mínimo, 15 dias", disse a médica. Ainda pela manhã, os irmãos da vítima prestaram depoimento aos jurados. Na época do crime, o publicitário chegou a confessar o crime à polícia, mas em depoimento à Justiça, negou o crime perante o júri.

Segundo a denúncia do Ministério Público, questões econômicas teriam motivado o crime, como um seguro de R$ 400 mil em nome da idosa. Ao condenado, ainda cabe recurso da decisão judicial.

Ricardo Jardim, de 59 anos, acusado de matar e concretar em um armário a própria mãeHomem é condenado por matar e concretar em um armário a própria mãe. Foto: Bruna Faraco / Divulgação / TJ-RS

Fonte: Estadão Conteúdo




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