Merenda escolar vencida é encontrada em colégio de São Pedro do Piauí
Foram encontrados alimentos com prazos de validade vencidos, armazenados de forma inadequada, com embalagem danificada bem como a presença de insetos
O prefeito do município São Pedro do Piauí, José Maria de Aquino Ribeiro Júnior, o Júnior Bill (PSDB) está respondendo processo no Tribunal de Contas do Estado com o secretário municipal de Educação, Fredson Leal Nunes, pelas condições precárias do armazenamento da merenda no Colégio Municipal Davina Veloso. O relator é o conselheiro Abelardo Pio Vilanova e Silva
Em vistoria feita pelo TCE, foram encontrados alimentos com prazos de validade vencidos, armazenados de forma inadequada, com embalagem danificada bem como a presença de insetos.
Foi verificado que os alimentos são armazenados sem nenhum norma ou cuidado, “jogados de qualquer jeito nas prateleiras”, sem nenhuma organização nem controle de validade dos produtos, colocando os alunos em risco de problemas de saúde pelo de consumo de produtos inapropriados para consumo.
No local foram encontrados diversos pacotes de feijão com prazo de validade para 20 de março de 2017. O alimento estava armazenado juntamente com pacotes de flocos de milho, que apresentaram embalagens furadas, com conteúdo vazando. Foram achados também insetos junto a embalagem dos produtos.
Foto: Divulgação/Tribunal de Contas do Estado
Ainda outra grande irregularidade que foi verificada é o armazenamento dos sucos. No local, as bebidas foram encontradas adicionadas no chão do depósito, em contato com uma grande quantidade de sujeira.
A fiscalização no colégio foi feita no período de férias escolares, depois do primeiro semestre de aulas. Outro fato que confirma a acusação é a presença de um cardápio de merenda escolar colado na cantina, com data de 2016, que contém feijão em refeições duas vezes por semana.
Na vistoria, foi constatado que a nutricionista da escola, Laura Ribeiro Gonçalves de Vasconcelos, não emite relatórios nos quais sejam atestadas as condições físicas/estruturais da cozinha, higienização e acondicionamento dos alimentos.
Fora isso, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) não possui atas que atestam a estrutura física da cozinha, higienização e acondicionamento dos alimentos, avaliar o cardápio e sua aceitação pelos alunos, adaptação ao horário, conservação e manuseio dos alimentos e condições higiênicas dos locais de preparo e serviço.
O conselheiro substituto, Delano Câmara, deu o tempo de 15 dias para que o prefeito apresente suas explicações sobre os fatos relatados.
Espaço aberto para os citados
O espaço está aberto para esclarecimentos dos que foram citados na matéria.
Com informações do portal Viagora.