Moradores invasores de casas habitacionais montam comissão para assegurar direitos
Inicialmente o abastecimento de água foi cortado, porém após a comissão se encaminhar a AGESPISA e o fornecimento foi restabelecido
Cerca de 40 famílias construíram uma comissão que tem o objetivo de defender os interesses para assegurar a permanência das pessoas que invadicaram as casas do Residencial Lousinho Monteiro.
O coordenador da comissão, Willi Guimarães, está articulando uma reunião com outras famílias com o objetivo de criar um comitê para assegurar que eles não saiam das casas. O grupo tem auxílio de um advogado. "Pelo meu conhecimento e também pelo advogado, as pessoas não podem sair simplesmente porque um policial chega e manda sair, não pode sair de jeito nenhum, o policial tem que estar acompanhado de um oficial de justiça, e depois disso, a pessoa tem 72 horas para correr atrás dos seus direitos”, acrescenta Willi Guimarães.
Willi Guimarães declarou ainda que ligações elétricas estão sendo feitas de forma clandestina / Crédito: Grande Picos
Segundo o representante da comissão, a coordenadora de Habitação e Urbanismo, Cláudia Mônica, não tem conhecimento total do número de casas. Ele argumenta que são quase 150 casas. “A Cláudia disse que eram só 20 casas [invadidas], ela está equivocada. A gente vai gerar uma comitiva, nessa comitiva a gente vai fazer um abaixo assinado e vamos até ela, para ver a posição dela e ver o que ela tem para nós. Se ela não resolver, a gente vai a diante, nós estamos dispostos a ir a Teresina e a Brasília, queremos um lugar para morar”, finaliza Guimarães.
A coordenadora de Habitação e Urbanismo de Picos, Cláudia Mônica, foi procurada para se pronunciar sobre as declarações, mas não foi encontrada.