Geral Por: Victória Ribeiro Repórter 09 Jan 2018 11:33 Rede Piauí de Notícias

Pai de Camilla Abreu faz em apelo em vídeo ao Governador e PM

O Inquérito que apura a conduta do capitão será finalizado até o final deste mês


O pai da estudante Camila Abreu, Jean Carlos Abreu, fez apelo ao comandante geral coronel Carlos Augusto Gomes e ao governador do Estado, Wellington Dias, para que expulsem o oficial Alisson Wattson, da corporação. Ele é acusado de matar Camila. Alisson era namorado da vitima.

Em um vídeo em seu perfil no Facebook, publicado nesta segunda-feira (08), ele pede para que a expulsão de Alisson Wattson, aconteça o mais rápido possível. O policial está preso no presídio militar, à espera do julgamento.

https://youtu.be/55uJSQEGlmE

No post ele diz o seguinte:

"Solicito ao governador Wellington Dias dizer ao coronel Carlos Augusto [comandante-geral da PM] que exclua esse rapaz dos quadros da Polícia. Ele está manchando uma instituição tão honrosa, que é a Polícia Militar do Piauí. A família, os amigos e a sociedade esperam que isso ocorra o mais breve possível. Uma pessoa dessa não pode estar representando a Segurança do nosso Estado, uma pessoa que não passou no exame psicotécnico acabou assassinando minha filha. O presente que ele deu para mim e para as pessoas que o tratavam tão bem foi essa punhalada nas costas.”

O Conselho de Justificação foi iniciado no dia 06 de novembro do ano passado, dez dias após a morte da estudante. Segundo informações do comandante geral, o Inquérito Policial Militar que apura a conduta do capitão será finalizado até o final deste mês de janeiro. Está previsto para acontecer no dia 21 de janeiro a oitiva das duas testemunhas que faltam para serem ouvidas. “Estamos aguardando o término do recesso forense, porque os advogados também estão de férias e não fazemos nada sem a presença da ampla defesa para não termos o todo o trabalho anulado. Mas, terminaremos a apuração a exclusão dos quadros da nossa instituição dentro do prazo”, detalhou o coronel.

Segundo ele, o processo teve 40 dias e foi prorrogado por mais 20 dias, ou seja, deve terminar no início do mês, quando segundo ele, todas as providencias que serão tomadas, serão tornadas públicas.

Alisson Wattson é submetido também ao processo civil por homicídio, destruição, subtração e ocultação de cadáver e fraude processual contra a estudante que tramita no Tribunal do Júri.




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