Saúde Por: Redação Rede Piauí Repórter 09 Jul 2021 14:49 Rede Piauí de Notícias

Teresina vai colocar no fim da fila quem recusar vacina da Covid-19 pela marca

A ação leva em consideração o conceito de vacinação como ferramenta de saúde pública, que deve ser vista não apenas como uma ferramenta de proteção individual.


A Fundação Municipal de Saúde (FMS)  informou, nesta quarta-feira (7), que acatou a recomendação administrativa do Ministério Público do Estadual e, a partir de agora, quem se recusar a receber vacina contra Covid-19 de determinados fabricantes irá para o “final” da fila. Chamadas nas redes sociais de “sommerlies de vacina”, algumas pessoas do público-alvo da vacinação estão se recusado a tomar vacinas em dias determinados para sua faixa etária ou grupo prioritário para poderem escolher a marca do imunizante. 

De acordo com a recomendação, o indivíduo que realizar agendamento ou se dirigir ao drive- thru e, no momento da vacinação, desistir de receber a dose unicamente por causa do tipo de imunizante utilizado, deverá assinar um termo de responsabilidade, será impedido de realizar novo agendamento e irá para o fim da fila da imunização, ou seja: só terá direito a ser atendido após concluída a vacinação do público adulto.

A ação leva em consideração o conceito de vacinação como ferramenta de saúde pública, que deve ser vista não apenas como uma ferramenta de proteção individual, mas coletiva, que evita a propagação da doença quando um grande percentual da população é vacinado. 

“Todas as vacinas utilizadas no Brasil contra a Covid-19 são eficazes, seguras e passam por rigorosa avaliação da Anvisa antes de serem liberadas para a população em geral. Por isso, todos que estão aptos precisam tomar, independente da origem”, reforça Gilberto Albuquerque, presidente da FMS.

“A ‘escolha de vacina’ gera atrasos e prejudica a organização e operacionalização da campanha de imunização em Teresina. A vacinação não é mera ferramenta de proteção individual, mas coletiva, e evita a propagação da doença quando um grande percentual da população é vacinada”, ressaltou o promotor Enny Pontes, autor da recomendação.

Fonte: Cidade verde.




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