Polícia Por: Redação Rede Piauí Repórter 08 Fev 2019 16:13 Rede Piauí de Notícias

Inquérito conclui que cabo foi morto após abordar PM do Maranhão

Ele realizou uma abordagem policial ao soldado Francisco Ribeiro, não houve briga de trânsito, como estava sendo cogitado.


O inquérito policial que investigou o assassinato do cabo da Polícia Militar Samuel Borges concluiu que ele realizou uma abordagem policial ao soldado Francisco Ribeiro, e não houve uma briga de trânsito, como estava sendo cogitado. De acordo com as investigações, Samuel suspeitou do volume na cintura de Francisco e da falta de placa da motocicleta que este conduzia.

Cabo morto por policial do Maranhão

 Inquérito conclui que cabo foi morto após abordar PM do Maranhão.

Em entrevista à TV Cidade Verde, o delegado Baretta disse que os dois policiais se encontraram na Avenida Presidente Kennedy, próximo a uma casa de show, e seguiram até o cruzamento das ruas Cândido Ferraz com Verbenas, na zona Leste de Teresina, onde ocorreu os disparos.

“O cabo fez a abordagem justamente porque viu um volume nas costas. Um policial experiente vai verificar que tem supostamente uma arma, e o sujeito (estava) de bermuda e usando uma moto sem placa. O cabo foi fazer abordagem”, relatou.

Toda a ação foi gravada pelo cabo Samuel. Um chegou a se identificar ao outro que eram policiais militares.

O soldado Francisco encontrava-se com duas armas, sendo uma irregular. Samuel teria dito que iria denunciar o Francisco para o Corregedoria da Polícia Militar, e tirado a chave do contato da moto do soldado, que sentiu-se intimidado.

Francisco alegou que teria sido ameaçado, versão contestada pela polícia. “Ele disse que atirou no cabo porque o cabo, além de estar filmando, fez menção de sacar a arma. Em nenhum momento o cabo sacou a arma. É tão tal que o cabo recebeu o primeiro tiro, filmando”, refutou Baretta.

Samuel foi morto com três tiros no dia 1º deste mês, em frente do filho de nove anos de idade. Francisco, que encontra-se recolhido na Penitenciária de Campo Maior, irá responder por homicídio qualificado por motivo fútil e porte ilegal de arma de fogo. O inquérito policial com mais de 130 páginas foi remetido à Justiça.

Fonte: Viagora.




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