Piauí Por: Redação Rede Piauí Repórter 02 Ago 2017 08:24 Rede Piauí de Notícias

Policia faz operação contra lavagem de dinheiro em Campo Maior e Teresina

A ação tem como principal ponto reprimir a sonegação fiscal do Estado


O Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GRINCOT) deflagrou nesta quarta-feira (2) a Operação Fantasma nas cidades de Teresina e Campo Maior, que tem como objetivo desarticular organização criminosa que vem atuando no Piauí utilizando empresas fantasmas e notas fiscais frias, causando prejuízo de R$ 81 milhões ao fisco.

A ação tem como principal ponto reprimir a sonegação fiscal do Estado A Operação Fantasma foi deflagrada nesta quarta-feira (2)                                          Foto: Polícia Civil 

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão temporária, três mandados de prisão preventiva, 15 sequestros e remoção de bens, além de 23 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo juiz da 10ª Vara Criminal de Teresina.

Segundo o coordenador da Decoterc, delegado João José, a ação tem como principal ponto reprimir a sonegação fiscal do Estado, a lavagem de dinheiro e ocultação de bens.  

“A empresa que participava é do Grupo Misterdami de Campo Maior, uma empresa que há mais de 30 anos opera na sonegação fiscal daquela cidade, esses sonegadores herdaram do falecido pai essa mesma prática criminosa contra o Estado. Esse inquérito eu baixei a portaria em dezembro do ano passado, são dois inquéritos policiais que tramitam na investigação desse caso”, informou ao Meio Norte.

As investigações apontam que o desvio pode ter chegado a R$ 1 bilhão.

“A investigação contou com a riqueza do Ministério Público, ele foi a peça motora junto conosco no sentido de desvendar os crimes de ocultação de bens no Ministério da Fazenda. Do meu inquérito em 14 estados do Brasil existem empresas fantasmas criadas pelo grupo Misterdami, o que dá um total de 40/50 empresas fantasmas. Os três cabeças da quadrilha, que são os três irmãos já estão presos, temos também dois contadores já presos. Esse montante de R$ 81 milhões é algo que foi avaliado por nós, mas acreditamos que esse é um montante muito maior, que chega a um total de 1 bilhão de reais”, declarou o delegado ao Meio Norte.

A operação aconteceu em parceria da DECCOTERC/Polícia Civil do Piauí, Ministério Público Estadual, Procuradoria Geral do Estado e SEFAZ-PI




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