Piauí Por: Redação Rede Piauí Repórter 09 Nov 2017 16:58 Rede Piauí de Notícias

TCE decide por anular licitação de subconcessão da Agespisa

A decisão por 5 votos a 1 determina que a licitação retorne à fase de propostas


Em sessão plenária nesta quinta-feira (09), o Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) decidiu que a licitação da subconcessão da Agespisa, que foi vencida pela Águas de Teresina, empresa da Aegea Saneamento e Participações S/A, retorne à fase de propostas.

Pleno do Tribunal de Contas do Estado
Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Piauí. Foto: Divulgação TCE.

O voto do conselheiro Luciano Nunes, o único que ainda faltava votar, foi pela "procedência parcial da denúncia, recomendando a reabertura do certame na fase relativa às propostas comerciais, porém recomendando a desconsideração do item da proposta técnica referente ao índice de capacidade de perda".

Conselheiro Luciano Nunes
Conselheiro Luciano Nunes. Foto: Cidadesnanet.

O julgamento estava suspenso desde o mês de março, quando o conselheiro Luciano Nunes solicitou pedido de vistas ao processo. Após isso, várias intervenções judiciais fizeram com que o caso chegasse ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão havia retornado para votação do TCE-PI após determinação da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 24 de Outubro. Desde então, o Governo do Estado havia ingressado com mandado de segurança e o processo estava suspenso no Tribunal de Contas. Após o TCE recorrer da decisão, o STF solicitou que o julgamento ocorresse, como aconteceu hoje (09).

Conselheiro Kennedy Barros
Conselheiro Kennedy Barros. Foto: Cidadeverde.

O relator da denúncia, conselheiro Kennedy Barros, explicou que o procedimento normal nesse caso de licitação é a anulação do contrato. "Ela [ministra Cármen Lúcia] de posse das duas decisões é quem dará o veredito final", concluiu Barros.

"Vamos publicar o acórdão amanhã ou na segunda-feira, e o que não for esclarecido, prevalecendo o acórdão da conselheira Lílian Martins, que fez voto diferenciado, poderá demandar qualquer tipo de consulta", afirmou Olavo Rebelo, conselheiro presidente do TCE-PI.




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