Curiosidades Por: Pedro H. Santiago Repórter 13 Mai 2018 09:49 Rede Piauí de Notícias

A história do Dia das Mães que o capitalismo se aproveitou

Anna Javis voltou à lutar pelo o fim da data, justamente pelo viés que se tornou


O Dia das Mães não tem um dia específico em todo o mundo. Aqui no Brasil, a data se tornou não só uma tradição em que os filhos se reúnem em torno de sua genitora, mas também se tornou a segunda data mais importante do ano para o comércio.

Uma tradição que começou ainda dá Grécia Antiga, onde eles celebravam a existência de Rhea, a deusa, mãe dos deuses, com cultos, presentes e homenagens.

Mas só no século 20, que Anna Jarvis, americana que nunca conseguiu se tornar mãe, resolveu homenagear sua mãe, que havia falecido em 1905. Por conta disso, Anna iniciou uma campanha chamada de "Dia das Mães". Porém só em 1908 que a filha conseguiu organizar um evento para homenagear sua mãe.

Anna Jarvis
Imagem de Anna Jarvis/  Créditos: Wikipedia

Anna encampou uma campanha para que a data fosse oficializada. A americana enviava cartas para autoridades, celebridades, pessoas importantes da sociedade estadunidense para que se criasse uma data específica para comemorar o dia das mães. Sua mãe, Ann Reeves, sem intenção, realizou um trabalho, durante a Guerra Civil Americana em 1850, em que ela e outras mulheres organizaram um grupo para cuidar dos soldados e da saúde pública. A ação já havia ganhado o nome de "Dia das Mães".

Mas a ação de Anna em enviar cartas aos políticos americanos, geraram brincadeiras em que alguns diziam que se se fosse instituído a data no calendário, teriam que criar o "Dia da Sogra" também. No entanto, todo o engajamento de Anna, deu resultado. Em 1911, todos os estados americanos reconheceram o feriado com a oficialização de que em todo segundo domingo de maio seria comemorado o feriado em homenagem às mães.


A data então se tornou algo bastante atrativo para que o comércio americano se aproveitasse e impulsionasse suas vendas. Começou a surgir campanhas publicitárias incentivando às pessoas a comprarem flores e cartões. A história de luta de Anne Jarvis deu um belo roteiro para impulsionar as vendas, sendo reprovado por ela.

Anne começou a boicotar o viés comercial, inclusive realizando uma campanha pedindo o fim da data. Ela acreditava que a data não pudesse se tornar um produto mercantilista desviando o caráter inicial, que ela pensou ter.




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